Fim do primeiro weekend.
New Orleans, EUA
Três dias de festival. Muitas novidades, muitas emoções e muito cansaço. Este evento não se trata apenas de música, é uma celebração a um estilo de vida. Ao passar pelos portões do Jazz Fest parece que passamos para uma outra dimensão. Uma dimesão onde a palavra chave é curtir, ENJOY!
Curtir a vida, o dia, os amigos, a família, a música! Este clima íncrivel do festival aos poucos vai te enfeitiçando e conquistando. Quando você se dá conta, já está lá no meio dançando com o pé na lama!
O público – familias inteiras, crianças, idosos, molecada, hippies velhos e novos, rockers e claro muitos “bolhas” – parece não se importar com chuva, sol e calor.
Muitas são as maneiras de curtir o festival: nos palcos ao ar livre, nas tendas protegidas do sol; por estilo musical – blues, gospel, jazz, rock e etc.; nas tendas de arte e nas diversas opções de comidas típicas.
A grande maioria do público é do próprio EUA, de diversos estados, mas há um salpicado de outras nacionalidades. O que mais impressiona essa brasileira aqui é o modo livre de ser dos americanos. Fica muito evidente no festival o “lado bom” dessa liberdade, independência e individualidade.
Cada um se expressa da maneira que quer: na roupa, no cabelo, na dança… E ninguém tem nada com isso. Doidões, freaks, divertidos; cada uma na sua e sem perturbar ninguém.
O Brasil se torna careta, antiquado e provinciano demais perto disso tudo.
Ontem a tarde, sentada na grama, cansada, com o sol se pondo e assistindo ao show do Allman Brothers Band, eu percebi que esses dias foram um privilégio.